Usina Mauá patrocina ações de educação ambiental em Ortigueira

Uso racional da água e neutralização de emissões de carbono são temas ensinados em sala de aula
O Consórcio Energético Cruzeiro do Sul (parceria entre Copel e Eletrosul) e o Copati –
Consórcio para a Proteção Ambiental do Rio Tibagi iniciaram nesta semana dois novos projetos de
educação ambiental no município de Ortigueira, onde está sendo construída a Usina Hidrelétrica
Mauá.
O primeiro deles é o projeto “Pingo D’Água”, que tem o objetivo de incentivar
os professores a trabalhar com a sensibilização para o uso racional dos recursos hídricos dentro de
sala de aula. Para isso, foram desenvolvidas duas cartilhas, uma destinada aos professores e outra
para distribuição entre os alunos.
“Essa temática é fácil de ser trabalhada dentro de sala de aula, pois é possível incluí-la na
matemática, língua portuguesa, geografia, ciências. A água pode estar presente em toda a
educação destes alunos, mas o principal é estimular as crianças a se tornarem cidadãs conscientes
do uso racional da água”, aponta a coordenadora do projeto pelo Copati, Leliana Casagrande
Luiz.
CARBONO ZERO
A outra iniciativa é o projeto Escola Carbono Zero, cujo lançamento reuniu educadores de toda a
rede de ensino da cidade, tanto público quanto privado. Ao todo, 36 escolas e mais de 6,5 mil alunos
estarão sendo mobilizados para calcular as emissões de carbono ocorridas em cada uma das
instituições de ensino durante o ano de 2009 e compensá-las com o plantio de árvores nativas.
As escolas deverão, ainda, monitorar o crescimento das mudas e, ao final do ano, o Copati fará
uma vistoria nos educandários. Aqueles que obtiverem bons resultados participarão do sorteio de
dois netbooks – um para o professor coordenador do projeto e outro para a escola – e
de um passeio dos alunos para visitação a uma unidade de conservação ambiental na região.
Para o coordenador dos programas ambientais da Usina Mauá, Gilmar Schwanka, a parceria do
Consórcio Cruzeiro do Sul com o Copati na implementação das ações de educação ambiental já
está rendendo bons frutos. “O projeto Escola Carbono Zero, por exemplo, é fantástico, pois já
a partir da orientação dos professores quanto à metodologia de trabalho ficou muito claro que eles
vão se engajar e participar ativamente”, relata. “Teremos, inclusive, a participação da
escola da Terra Indígena de Queimadas”.