Mel paranaense para os árabes
Camara de Comercio Árabe Brasileira
Mel paranaense para os árabes Isabela Barros isabela.barros@anba.com.br
Responsável por 6% da produção do doce no Paraná, a cidade de Ortigueira quer vender para os Emirados. No município, uma associação chamada Apomel congrega os apicultores e exporta.
São Paulo - Os apicultores de Ortigueira, a 250 quilômetros de Curitiba, garantem que não há mel mais saboroso do que o produzido lá. E prometem, ainda em 2010, recuperar o posto de maior cidade produtora do alimento no Brasil, perdido na década de 80. E com direito a exportar para mercados como os Emirados Árabes. A meta é da Associação de Produtores de Mel de Ortigueira (Apomel), que lidera o movimento pelo doce das abelhas do interior do Paraná. Com 50 associados, a Apomel responde hoje por 90% da produção total do município, 6% do estado e 0,6% do país. O Paraná é o segundo no ranking nacional de produtores, com 4,6 mil toneladas anuais, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul, com 7,3 mil toneladas. Ao todo, o Brasil tem cerca de 350 mil apicultores. Juntos, eles produzem 50 mil toneladas de mel por ano.
Ela mesma uma defensora do doce, que consome todos os dias no café da manhã, de preferência com pão, Ana conta que a associação foi fundada em 1984, contando inicialmente com 30 associados. "Queremos chegar a 150 apicultores ainda em 2010", diz. No futuro, o plano é transformar a Apomel numa cooperativa, o que também seria um estímulo às exportações. Segundo Ana, os principais clientes externos da Apomel são a Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e França. Possíveis compradores árabes são bem-vindos. "Temos interesse demais em fechar negócio com esses países", afirma.
No que depender da Prefeitura de Ortigueira, o objetivo de Ana não está muito longe de ser alcançado. Em abril, uma missão comercial com representantes do município rumo à China fará uma escala nos Emirados Árabes só para fazer contatos e tentar fechar negócios. "Também estamos de olho em parcerias com empresários da Síria", explica o secretário de Indústria e Comércio da cidade, Geraldo Magela Fraga do Nascimento.
Fonte: www.anba.com
Divulgação
Como a Apomel pretende chegar lá? Reforçando missões comerciais nos mercados interno e externo e investindo numa pesquisa de análise da qualidade do mel ortigueirense. O estudo será desenvolvido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, com a participação do Sebrae/PR, Insituto Agronômico do Paraná (Iapar) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná. O objetivo é mapear o produto, especificando características como a cor e o teor mineral, por exemplo. "Está prevista uma verba de R$ 170 mil para este trabalho, que será executado em 2010 e 2011", explica o consultor do Sebrae/PR e gestor do projeto do mel do município de Ortigueira, Fabrício Pires Bianchi. "Sempre soubemos que o nosso mel é o melhor do Brasil. A diferença é que agora teremos isso comprovado e escrito", diz a presidente da Apomel, Ana Mozuski Kutz.Associação investe na qualidade do mel
Ela mesma uma defensora do doce, que consome todos os dias no café da manhã, de preferência com pão, Ana conta que a associação foi fundada em 1984, contando inicialmente com 30 associados. "Queremos chegar a 150 apicultores ainda em 2010", diz. No futuro, o plano é transformar a Apomel numa cooperativa, o que também seria um estímulo às exportações. Segundo Ana, os principais clientes externos da Apomel são a Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e França. Possíveis compradores árabes são bem-vindos. "Temos interesse demais em fechar negócio com esses países", afirma.
No que depender da Prefeitura de Ortigueira, o objetivo de Ana não está muito longe de ser alcançado. Em abril, uma missão comercial com representantes do município rumo à China fará uma escala nos Emirados Árabes só para fazer contatos e tentar fechar negócios. "Também estamos de olho em parcerias com empresários da Síria", explica o secretário de Indústria e Comércio da cidade, Geraldo Magela Fraga do Nascimento.
Fonte: www.anba.com
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